Entenda mais sobre os principais equipamentos de rede! - ISPBLOG
Enviado em 24.10.2016

Entenda mais sobre os principais equipamentos de rede!

Conheça alguns dos equipamentos mais importantes para uma rede de internet.

A infraestrutura (equipamentos de rede) de uma empresa está no cerne das suas operações. De serviços simples, como o envio de mensagens, até atividades complexas, como o processamento de informações em servidores na nuvem, muitas são as atividades que utilizam a web para serem plenamente funcionais.

Nesse cenário, gestores devem possuir um grande conhecimento sobre como os dispositivos se distribuem dentro do ambiente de TI. Dessa forma, é possível criar infraestruturas funcionais e de alta performance. Quer saber mais sobre o tema? Então, veja a nossa lista com os principais equipamentos de rede do mercado!

GateWay

O GateWay é um nó de rede utilizado para unir redes que utilizam protocolos de comunicação diferentes. Ele pode conter dispositivos para traduzir protocolos, sinais de dados, converter taxas de impedância e outros fatores que bloqueariam a troca de informações entre dois computadores.

Para que o seu funcionamento ocorra com alta qualidade, é necessário que ambas as infraestruturas sigam alguns padrões em comum, tornando o trabalho desse equipamento mais simples.

Os GateWays também são chamados de conversores de protocolo. A sua atuação é feita em várias camadas de uma infraestrutura e, em geral, possui um grande impacto na forma como os equipamentos se comunicam. Além de ser conhecido como proxy de rede, esse dispositivo pode estar presente em roteadores, realizando o correto mapeamento de IPs da rede.

Firewall

O firewall é um equipamento básico de segurança de rede. A sua principal função é controlar, continuamente, todo o envio e recebimento de dados efetuado em uma rede de computadores. Se uma conexão insegura for detectada, o firewall efetua o bloqueio desta, impedindo que o usuário tenha acesso às páginas ou conteúdos de baixa segurança.

Todo firewall corporativo deve dar ao gestor de TI a possibilidade de definir controles personalizados para o acesso a sites e recursos web. Isso impedirá falsos positivos e aumentará a performance geral da conexão. Além disso, a visualização de relatórios e gráficos com registros de bloqueios e alertas deve ser simples, tornando mais ágil o trabalho do gestor de rede.

Caixas de emenda óptica

A caixa de emenda óptica é utilizada para unir dois cabos de fibra óptica. Ela mantém dois fios conectados por solda, fusão ou conectores mecânicos. Assim, os pontos de emenda são protegidos contra falhas, líquidos, sujeira e outros materiais que podem prejudicar a conexão.

As caixas podem ser utilizadas em qualquer rede de fibra óptica, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. Cada modelo se diferenciará pelo número de fibras suportado, material de construção e o tipo de vedação utilizado. Portanto, o gestor de TI deve avaliar qual modelo é mais adequado de acordo com o local de instalação da rede.

Splitter

Também utilizado em redes de fibra óptica, o splitter é um dispositivo passivo que divide o sinal de um fio. Os splitters dão mais capilaridade a uma rede, aumentando o número de nós e ramificações existentes.

Os modelos disponíveis no mercado se dividem entre os balanceados e não balanceados. A versão balanceada dividirá igualmente o sinal entre cada ramificação. Já a versão desbalanceada não gera perda de sinal em relação ao cabo original.

OLT

Sigla para Optical Line Terminal, o OLT é outro dispositivo passivo de redes ópticas. A sua principal função é distribuir, gerenciar e organizar as funcionalidades ofertadas por uma conexão. Graças a OLT, redes podem ser mais escaláveis e capazes de agregar outros tipos de tecnologias.

ONU

Sigla para Optical Network Unit (ou Unidade de Rede Óptica, em tradução livre), a ONU é um aparelho utilizado em conexões para a conversão de sinal entre as redes PON (Passive Optical Network, ou rede óptica passiva) e as redes locais (LAN). Cada ONU pode ter suporte a múltiplas entradas Ethernet e velocidades de transmissão. Dessa forma, é possível atender a um número maior de aparelhos, com mais flexibilidade e alta performance.

Roteador

O roteador é o principal dispositivo de gerenciamento de redes wireless. Ele é responsável pela criação, gerenciamento e distribuição de sinal entre os dispositivos conectados a um hotspot. Em alguns casos, o roteador também pode substituir o modem e fazer a conexão com a web.

Cada roteador se diferencia pela frequência de rede utilizada, velocidade máxima de envio de dados, potencial de alcance e funções de software. No mercado, os padrões de frequência se dividem entre 5 GHz e 2.4 GHz. Mas se o primeiro é consideravelmente mais rápido do que o segundo, ele possui um alcance reduzido.

Há também roteadores que são capazes de gerenciar múltiplas redes, frequências e padrões de acesso. Dessa forma, o gestor de rede pode priorizar a conexão de alguns aparelhos, definir regras de controle parental ou bloqueio via MAC. Além disso, o compartilhamento de impressoras e unidades de armazenamento é facilitado com a presença de portas USB.

Cabeamentos

Os cabeamentos de rede são os fios utilizados para envio e recebimento de dados. Atualmente, as principais tecnologias da área se dividem entre os cabos de par trançado, fibra óptica. Cada um deles se difere pela necessidade de manutenção, resistência a ruídos e o custo de compra.

Os cabos de par trançado/Ethernet é o cabeamento mais popular da atualidade. Constituído por um conjunto de fios trançados, ele é barato, simples e confiável. Alguns modelos permitem o envio e recebimento de dados em velocidades próximas a 10 Gbps, mas já existem padrões que podem atingir até 40 Gbps em desenvolvimento.

Já a fibra óptica é conhecida pela sua taxa de transmissão elevada e o baixo custo de manutenção a médio e longo prazo. Ao contrário dos cabos de par trançado, as trocas de dados são feitas com feixes de luz, o que elimina a chance de uma informação ser corrompida por interferência magnética.

Muitas vezes o investimento em fibra óptica apresenta um custo maior, o que pode limitar o seu uso a redes de alta performance ou que utilizam vários aparelhos. Para contornar tal característica, gestores investem em redes com topologia híbrida.

Implementando cabos de par trançado em ambientes menores e utilizando a fibra para conectar dispositivos que utilizam mais banda ou que estão a uma distância elevada, é possível criar uma infraestrutura de alto custo-benefício.

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