Backbone - A Espinha Dorsal da Rede - ISPBLOG
Enviado em 07.07.2017

Backbone – A Espinha Dorsal da Rede

Toda sua estrutura física como os Espaços de Telecomunicações, os acessos externos até o usuário final só responderão bem se houver uma comunicação eficiente entre eles.

Toda sua estrutura física como os Espaços de Telecomunicações, os acessos externos até o usuário final só responderão bem se houver uma comunicação eficiente entre eles. O seu negócio deverá funcionar bem não apenas se os ambientes técnicos estiverem bem montados e equipados, é essencial que a interligação entre eles seja bem dimensionada para absorver a demanda que você está oferecendo. Por isso, o “famoso” backbone que funciona como uma espinha dorsal da rede é determinante na qualidade dos serviços oferecidos.

O backbone é visto de duas maneiras nas redes:

  • Backbone de edifício
  • Backbone de Campus

O primeiro diz respeito, e se limita, aos links internos a uma edificação, enquanto o segundo faz a comunicação entre edifícios de uma rede CAN (Campus Area Network), quando tratamos de projetos em nível de cabeamento estruturado. Sob o ponto de vista de backbone de edifício devemos entender que este realiza as interligações entre o acesso externo da edificação até a Sala de Equipamentos, e desta às Salas de Telecomunicações, ou entre estas, espalhadas pelos andares de um prédio. Portanto, o tráfego entre estes ambientes é diretamente proporcional à qualidade deste backbone, desta forma, o mesmo deve ser bem dimensionado para não gerar um gargalo de comunicação.

O backbone de Campus é tão importante quanto o de edifício. Imaginem a seguinte situação: um campus universitário com diversos prédios, os quais constituem as diferentes faculdades características de uma Instituição de ensino, somados às edificações de manutenção e de administração. Estes prédios precisam se comunicar, neste caso os cabos que os conectam, certamente fibras ópticas, definem o backbone tipo Campus deste local.

Posto isto, se qualquer dos backbones (de edifício e Campus) não estiver bem dimensionado haverá algum prejuízo na qualidade da comunicação, seja entre prédios, seja de um ou mais prédios isoladamente, seja da rede em geral, incluindo a comunicação com o mundo externo como para a Internet.

Estes backbones podem ser implementados com cabos de pares trançados dos tipos: UTP, ou os seus respectivos tipos blindados (F/UTP e S/FTP), respeitando seus limites de comprimento, local de instalação, dentre outros; e, obviamente, através de fibra óptica, as quais também possuem características distintas para diferentes ambientes e aplicações.

Há ainda uma terceira opção de backbone, o qual foge do segmento do cabeamento estruturado e que abrange as interconexões em níveis nacional, internacional e intercontinentais. Estamos falando do backbone que permite e estabelece a comunicação do seu computador a um site na Austrália, por exemplo. São caminhos diversos e milhares quilômetros de cabos ópticos, muitas sinalizações e conversões até o destino final, do ponto A para o ponto B e vice-versa.

O recado que fica neste texto é que não se deve negligenciar o dimensionamento de um backbone, no que tange a infraestrutura física, contingenciamento, qualidade dos equipamentos e uma boa empresa para PROJETAR e INSTALAR adequadamente este item de tamanha relevância em toda e qualquer rede.

Referências

e-Book “O que você precisa saber sobre Cabeamento Estruturado” – Autor Reinaldo Vignoli – 2016

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