Garantindo qualidade de serviços na ANATEL - ISPBLOG
Enviado em 25.01.2016

Garantindo qualidade de serviços na ANATEL

A Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) recebeu, até maio de 2015, 1,5 milhão de reclamações de consumidores insatisfeitos, entre telefonia fixa e móvel, internet, banda larga e TV. As reclamações crescem na mesma proporção da aceleração no declínio de cumprimento de metas das empresas do setor (sobretudo, a dos provedores de internet banda larga, que registraram uma queda de quase 15% no alcance de seus indicadores de qualidade entre 2013 e 2015, de acordo com dados da Teleco).

A Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) recebeu, até maio de 2015, 1,5 milhão de reclamações de consumidores insatisfeitos, entre telefonia fixa e móvel, internet, banda larga e TV. As reclamações crescem na mesma proporção da aceleração no declínio de cumprimento de metas das empresas do setor (sobretudo, a dos provedores de internet banda larga, que registraram uma queda de quase 15% no alcance de seus indicadores de qualidade entre 2013 e 2015, de acordo com dados da Teleco).

Mas com o aumento dos limites mínimos de velocidade da banda larga (que, desde o final de 2014, chegou a 80% da transmissão máxima contratada) e com a necessidade de redução de custos para conter a queda de demanda no setor, como garantir a excelência na prestação dos servidos de internet aos seus consumidores, evitando o churn e o desabamento de reclamações em sites de defesa do consumidor?

Hoje você vai conferir as principais implementações básicas para garantir a qualidade de seus serviços em nível máximo na Anatel! Embora as empresas do setor de TV a cabo e telefonia detenham 90% do mercado de internet, é possível que seu provedor de serviços de internet tenha espaço no segmento, desde que se atenha a alguns detalhes básicos:

Licença

O Conselho Diretor da Anatel decidiu, em agosto de 2015, que os pequenos provedores Internet não vão mais precisar de licença da Anatel para funcionar – desde que não ultrapassem a fronteira de 5 mil clientes. A proposta ainda está em discussão, mas beneficiará boa parte dos mais 6 mil provedores de internet que existem no Brasil (dados de 2012). Atualmente, o custo da licença para os pequenos provedores de serviços de internet giram em torno de R$ 400,00 (e R$ 9.000, para empresas maiores). A redução no custo total de operação deve ser canalizada para o aumento no investimento na qualidade dos equipamentos (cabeamentos, Access-Points, GEPON), além de treinamento de pessoal.

Infraestrutura

O número de provedores de internet que recorre às redes de fibra óptica é cada vez maior. O governo vem discutindo, desde o ano passado, o lançamento de linhas de crédito especiais para os pequenos provedores que queiram modernizar sua rede para a tecnologia FTTH. Dessa forma, como se trata de um negócio escalável, quem quer garantir a qualidade de seus serviços, não pode nem pensar em abdicar da fibra óptica em sua infraestrutura.

Existem empresas de prestígio em equipamentos de internet no país que trabalham de forma online com um catálogo extremamente extenso em soluções wireless, FTTH (Distribuidores Ópticos, transceivers, etc.), cabeada (UTP) e FTTx, além de outros equipamentos de ponta no setor de telecomunicações, fundamentais para o alcance de qualidade máxima em serviços de internet.

Localização

Neste ponto, devemos tratar tanto do nível da concorrência na região de implantação, como na escolha do melhor local para disseminação do sinal. Para quem pretende trabalhar com internet via rádio, por exemplo, é importante ter ciência de que as condições climáticas (chuva e ventos) podem reduzir a qualidade do sinal. Uma topografia marcada por terrenos acidentados, bem como níveis de poluição, também podem resultar na perda de performance na transmissão do sinal. A escolha do tipo de Access-Points também impacta o nível de interferências (no caso de provedor de acesso via rádio Wi-Fi).

Mapeamento da região e dimensionamento da rede

Antes de iniciar as operações, é preciso realizar estudos técnicos que indiquem o potencial de demanda, a fim que o dimensionamento da rede seja montado de forma escalável, mas gradual, para não gerar colapsos na transmissão, bem como investimentos volumosos desnecessários no início das atividades.

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