Entenda os riscos da Internet das Coisas - ISPBLOG
Enviado em 25.12.2015

Entenda os riscos da Internet das Coisas

A Internet das Coisas é uma rede de objetos (ou “coisas”) composta por aparelhos eletrônicos, softwares, sensores e conexões de rede que permitem a coleta e troca de dados. A conectividade criada a partir da IoT (internet of things) potencializou a troca de informações e a conectividade entre o mundo físico e sistemas baseados em softwares e computadores. Porém, essa conectividade ocorre através de redes abertas que podem ter suas informações alteradas para simular uma ação ou dar um comando

A Internet das Coisas é uma rede de objetos (ou “coisas”) composta por aparelhos eletrônicos, softwares, sensores e conexões de rede que permitem a coleta e troca de dados. A conectividade criada a partir da IoT (internet of things) potencializou a troca de informações e a conectividade entre o mundo físico e sistemas baseados em softwares e computadores.

Porém, essa conectividade ocorre através de redes abertas que podem ter suas informações alteradas para simular uma ação ou dar um comando. Hoje separamos os principais tópicos que você precisa conhecer sobre os riscos da Internet das Coisas, acompanhe:

Redes de dados estão sujeitas a ataques

A Internet das Coisas realiza conexões através de endereços de IP de diferentes dispositivos e, assim, troca informações entre aparelhos. Essa conexão não é aberta (não há acesso para todos os usuários), já que é possível criar uma proteção através de senha. Mas nem sempre esse é um método eficaz. Roteadores domésticos e outros dispositivos de conexão são alvos comuns de hackers que desejam acesso a uma rede específica. Através de um ataque DDoS (distributed denial of service, ou ataque de negação de serviço) servidores e recursos de rede se tornam indisponíveis para o uso de empresas, podendo, por exemplo, causar sérias perdas financeiras.

Vulnerabilidade aos “hackers brancos”

Alguns hackers procuram incentivar empresas a executar melhorias em seus serviços através do controle externo (ou invasão) de seus servidores e equipamentos. Essas ações procuram apresentar falhas do produto ou serviço e chamar a atenção dos consumidores para os seus dispositivos que, mesmo desligados, podem transmitir e armazenar informações, já que contam com processamento interno e memória.

Controle de sensores, comandos e objetos

O controle da rede muitas vezes significa controle sobre algum objetivo específico (um carro, por exemplo). Isso ocorre pois, através de sensores que recebem comandos, é possível executar uma ação ou exibir dados. Tomando de exemplo um automóvel, é possível obter controle total sobre o veículo e ainda exibir informações enganosas sobre localização, velocidade, proximidade de veículos e diversos outros pontos. Esse pensamento também é válido para qualquer outro dispositivo.

Todos os dispositivos se tornam alvos em potencial

Praticamente qualquer aparelho inteligente que pode ser conectado à internet pode ser controlado através de um computador ou smartphone. Isso também os torna capazes de armazenar e transmitir informações — e, assim, são passíveis de invasão e controle externo. Ainda é estranho pensar em eletrodomésticos e utensílios diários como um risco à segurança dos seus dispositivos, mas é uma realidade principalmente com aparelhos mais antigos, que possuem as opções de conectividade mas não recebem mais suporte técnico e atualizações. O exemplo mais atual desse fato é a NSA (National Secutiry Agency) que admitiu acompanhar e colher dados e informações de diversos usuários secretamente através de seus dispositivos.

Proteção é uma preocupação constante

A segurança passou a ser um ponto sensível em provedores de serviços online e empresas/departamentos de TI. A IoT incentivou à tomada de medidas de segurança por parte das empresas, através de protocolos de segurança (como o SSL por exemplo) e o monitoramento próximo de dados e conexões de rede. Grande parte da prevenção é feita através de análises e testes diários realizados por profissionais da área, para garantir que não existem falhas de segurança ou “quebras” dentro dos servidores e provedores.

A Internet das Coisas apresenta um avanço considerável da tecnologia e nas formas de interação de dispositivos. Porém, devido às vulnerabilidades, a tendência é que as ameaças à segurança cresçam, assim como as formas de combate aos ataques.

E você, já conhecia esses riscos? Aproveite para tirar suas dúvidas e compartilhar suas opiniões nos comentários. Participe!

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