Diferente daquela Orbit City onde moravam os Jetsons, as verdadeiras cidades do futuro, as cidades inteligentes, não dependem apenas de estacionamentos para carros voadores para existirem. Capazes de entender, relacionar e propor resultados imediatos para diferentes áreas como infraestrutura, segurança e até bem estar social, essas cidades (que, inclusive, já começam a aparecer ao redor do mundo) usam a tecnologia em prol da sua população.
Mas como conectar tudo isso? Como transformar uma cidade comum em uma cidade inteligente? É isso que nós vamos explicar por aqui nesse post. Confira!
O que são cidades inteligentes?
Primeiramente, é importante entender o que realmente são cidades inteligentes, afinal, esse termo não significa a mesma coisa que cidades com tecnologia.
As cidades tidas como inteligentes realmente usam os dados enviados por dispositivos — celulares, tablets e até semáforos —, interpretam toda a informação recebida e devolvem resultados em tempo real que ajudam a população à ter uma vida melhor. No entanto, sem que haja um bom planejamento urbano, é impossível ter uma cidade inteligente, e é por isso que a tecnologia é apenas um dos componentes essenciais para se criar um lugar assim.
Os componentes essenciais para qualquer cidade inteligente
Segundo um relatório da Juniper Research, uma das maiores empresas de consultoria digital do Reino Unido, as cidades inteligentes precisam ter como foco trazer dois grandes benefícios para a sociedade: sustentabilidade e eficiência. E, para trazê-los, é necessário ter 4 componentes essenciais em seu planejamento:
- Tecnologia;
- Construções;
- Utilidades;
- Transporte e infraestrutura rodoviária.
Com isso, as pessoas que vivem em cidades desse tipo aproveitam melhor aquele meio — social ou econômico — e são beneficiadas por uma tecnologia de ponta que promove oportunidades pessoais e coletivas.
Tecnologia e inteligência
As cidades americanas Arlington County, do estado de Virginia, Columbus, do estado de Ohio e Mitchell, da Dakota do Sul, são algumas das que, ao lado de Ipswich (na Austrália) e até o Rio de Janeiro, foram consideradas algumas das grandes cidades inteligentes de 2015. O estudo foi feito pela The Intelligent Community, uma comunidade norte-americana que observa as cidades do mundo onde ocorre a melhor relação entre tecnologia e sociedade.
Em todos esses casos, é possível ver uma relação entre a tecnologia de recebimento de informações de Big Data, muitas vezes enviadas por aparelhos mobile e sinais de trânsito — e é por isso que é importante entender o impacto da internet das coisas na sociedade, como já falamos por aqui em outro post —, e um bom pensamento a respeito do urbanismo desses lugares.
Como os provedores de internet precisarão agir
Com a internet das coisas e os dados dos celulares sendo cada vez mais exigidos como motores de uma cidade inteligente, os provedores de internet terão que se preparar para essa demanda. Será necessário ampliar os investimentos em infraestrutura da área para que tudo possa correr bem na transmissão de dados dos meios urbanos.
Além disso, a troca pelo cabeamento de fibra ótica (mais rápida e com menor perda de dados, como já falamos nesse post) também deverá ser feita numa velocidade e numa proporção cada vez maior para que mais cidades possam se tornar mais inteligentes. Algo que ainda deve levar algum tempo .
Capazes de prever o melhor caminho para o trabalho, avisar antecipadamente sobre o perigo de alagamentos e engarrafamentos e até indicar qual promoção pode ser mais interessante para você em determinada loja, as cidades inteligentes já não são uma ideia apenas dos autores de desenhos animados ou ficção-científica. Elas são uma realidade que, em breve, pode estar presente no mundo todo. Ou, pelo menos, é assim que nós esperamos!
Gostou do nosso artigo? Então que tal saber mais sobre esse e outros assuntos envolvendo tecnologia e redes? Pois basta assinar a nossa newsletter e receber as novidades do blog no seu e-mail
